Porto Alegre, 15 de setembro de 2015 – Passada a euforia do mercado
financeiro com o novo corte no orçamento para que o governo alcance superávit
em 2016, atenção dos agentes retorna para a decisão da política monetária
dos Estados Unidos, na quinta-feira, e as possíveis dificuldades que a
presidente Dilma Rousseff terá para aprovar o retorno da CPMF no Congresso. Às
10h10, o dólar comercial subia 1,30%, cotado a R$ 3,8680.
Segundo o operador de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da
Silva Filho, a divisa norte-americana se ajusta à queda de 1,54% ocorrida
ontem, quando a moeda encerrou a R$ 3,8180. “Além da decisão do Fed sobre a
taxa de juros, o dólar também pode ser pressionado pelo desempenho da economia
na China e pelos indicadores dos Estados Unidos”.
No ambiente doméstico, o risco fica por conta das barreiras que o governo
enfrentará para tentar reequilibrar as contas com a volta da CPMF, com
alíquota de 0,20% para cobrir o rombo da Previdência. Silva destacou que a
medida já enfrenta desaprovações na Câmara e no Senado, podendo atrapalhar a
meta de zerar o déficit primário de R$ 30,5 bilhões no Orçamento.
Apenas o retorno da CPMF seria responsável por quase metade do pacote do
governo para economizar R$ 64 bilhões, apontou o economista-chefe da
SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. A equipe da presidente começou a
articulação com governadores, mas ainda precisa negociar com os
parlamentares.Outro destaque será a participação do presidente do BC,
Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, logo
mais. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30