Porto Alegre, 29 de agosto de 2019 – O dólar comercial opera em alta
frente ao real, após oscilar na abertura dos negócios, reagindo ao exterior em
meio à contínua aversão ao risco e aos dados da economia dos Estados Unidos,
com o Produto Interno Bruto (PIB) ligeiramente abaixo do esperado, enquanto
aqui, o indicador cresceu acima das projeções.
Às 10h25 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,38%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1700 para venda, depois de oscilar na mínima
de R$ 4,1440 (-0,24%) e máxima de R$ 4,1780 (+0,58%). Em correção, o
contrato futuro para setembro tinha ligeira queda de 0,09%, a R$ 4,1670. Lá
fora, o Dollar Index oscilava em alta de 0,14%, aos 98,350 pontos.
Há pouco saíram os resultados do PIB brasileiro, com crescimento acima do
esperado de 0,40% no segundo trimestre do ano na comparação com o primeiro
trimestre, e dos Estados Unidos, com crescimento de 2,0%, desacelerando-se do
resultado de +3,1% no trimestre anterior, puxado pela alta de 4,7% dos gastos
pessoas com consumo. Os analistas esperavam expansão de 2,1%.
Para a equipe econômica da Capital Economics, consumidores
norte-americanos estão “fazendo ainda mais” para evitar um colapso econômico
no país. Uma vez que os investimentos perderam força, passando de alta de
6,2% no primeiro trimestre para recuo de 6,1% no segundo.
“Os lucros das empresas continuam tendendo a diminuir em proporção ao
PIB por razões cíclicas, com condições restritas do mercado de trabalho,
fornecendo aos trabalhadores o poder de barganha para garantir uma parcela maior
da renda do PIB”, avaliam.
Ainda no exterior, a situação da Argentina, após pedido para
renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com
credores privados, poderá afetar o mercado financeiro de países emergentes,
principalmente, “no nosso caso”, ressalta o analista da corretora Mirae Asset,
Pedro Galdi.
Ele acrescenta que a pressão do “dólar x real” deve seguir testando o
Banco Central (BC), com investidores locais atentos se a autoridade monetária
intervirá à véspera do fim do mês e da disputa pela formação de preço da
taxa Ptax – média das cotações do dólar apuradas pelo BC. Com informações
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30