Porto Alegre, 1 de setembro de 2015 – O dólar opera em alta, impulsionado
pelo aumento da aversão ao risco em meio ao temor de desaceleração brusca do
crescimento chinês, à desvalorização das commodities – que favorece a saída
do capital estrangeiro – e a tensão política no Brasil. Por volta das 9h55
(de Brasília), o dólar comercial subia 1,07%, cotado a R$ 3,6670 na venda.
“A aversão ao risco e a consequente depreciação da moeda nacional
devido a um mercado de commodities mais debilitado devem manter o dólar em
alta, implicando, também, em pressão sobre a curva de juros futuros”, avalia
Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos. Na madrugada, foram
divulgados dados da indústria chinesa que mostraram contração da atividade no
país.
Segundo avaliação de Jefferson Luiz Rugik, operador de câmbio da
Correparti Corretora, os dados chineses, aliados com a possibilidade de aumento
de juros nos Estados Unidos neste mês influenciam a realização de lucros de
investidores que fogem dos ativos de maior risco.
“A péssima reação ontem ao orçamento deficitário deve continuar a
repercutir, com investidores cada vez mais receosos de que o país possa perder
já no curto prazo o selo de ‘bom pagador’. No mais a volatilidade costumeira
deve dar o ar da graça novamente na sessão deste primeiro dia de setembro”,
avalia Rugik, em relatório. As informações são da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30