São Paulo, 22 de março de 2017 – A postura de cautela dos agentes
direcionou o dólar comercial para viés de alta na reta final das
negociações. Questões externas como o atentado em Londres e dúvidas em
relação ao cumprimento das promessas do presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, aliaram-se aos fatores domésticos como o recuo do governo na reforma da
previdência e ao tamanho do contingenciamento no Orçamento da União.
“Pouco antes das 16h, o dólar fixou alta devido à procura maior pelos
investidores, mais receosos com as ações do governo do presidente Michel
Temer”, disse o operador de câmbio da Spinelli Corretora, José Carlos Amado.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, prevalece os questionamentos sobre a
capacidade de Trump de avançar com os estímulos e as reformas.
Voltando ao cenário doméstico, o economista da Lerosa Investimentos,
Carlos Fernando Mendes Vieira, afirmou que a decisão de Temer de recuar na
proposta para mudanças nas regras da aposentadoria, excluindo os servidores dos
estados e municípios não foi bem recebida, pois desviou dos objetivos
buscados pela equipe econômica.
“O resultado da esperada reforma pode ser comprometido. Ao voltar atrás,
o presidente mostra que não teve a força política esperada para negociar.
Certamente essa decisão impactará no Orçamento e levará a revisões nos
impostos”, afirmou Vieira. Diante do noticiário pesado, o dólar comercial
encerrou com pequena alta de 0,22%, a R$ 3,0980 para venda.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 69,25Preço base - Integração
Atualizado em: 22/05/2025 09:15