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CÂMBIO: Dólar sobe e chega a R$4 com tensão comercial EUA e China

13 de maio de 2019
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São Paulo, 13 de maio de 2019 – O dólar comercial opera em alta de mais
de 1% desde a abertura dos negócios – chegando a operar acima dos R$ 4,00 –
reagindo à escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China em que, de
um lado, o presidente Donald Trump, ameaça aplicar novas tarifas e ameaças
retaliações. Do outro lado, a China anuncia que vai aplicar tarifas de 25%
sobre produtores norte-americanos a partir do mês que vem.

Às 9h50 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 1,36%
no mercado à vista, cotada a R$ 3,9990 para venda, depois de oscilar mínima de
R$ 3,9770 (+0,81%) e máxima de R$ 4,0060 (+1,54%), enquanto o contrato futuro
para junho subia 1,14%, a R$ 4,0040. Lá fora, o Dollar Index operava em queda
de 0,21%, aos 97,129 pontos. Entre as principais moedas de países emergentes, a
maioria se desvalorizava frente ao dólar, com destaque para a queda de quase
2% da lira turca.

Depois de o governo norte-americano elevar as tarifas de 10% para 25% sobre
US$ 200 bilhões de produtos chineses na sexta-feira, e de a rodada de
negociações da semana passada terminar sem acordo entre os países, o
presidente Trump usou o Twitter para alegar que a China recuou de acordo e que
retaliações dos asiáticos pioraram a situação. Há pouco, o governo chinês
anunciou que também vai aplicar tarifas de 25% sobre US$ 60 bilhões de
produtos norte-americanos em 1 de junho.

“Este fator deve continuar influenciando o humor dos investidores. O
conflito comercial entre os dois países pode acelerar uma desaceleração da
economia mundial, já apontada por vários economistas e instituições
internacionais. Por conta deste movimento, expectativas sobre estratégias de
bancos centrais em manter programas de estímulo ganham força e inclusive de
eventual redução de juros em algumas regiões, como nos Estados Unidos”,
comenta o analista da corretora Mirae Asset, Pedro Galdi.

Para a equipe econômica da H.Commcor, a leitura é que a tarifação da
semana passada e as promessas de elevar outras tarifas a US$ 325,0 bilhões,
tendem a durar por um período maior e penaliza o sentimento de investidores,
que buscam por posições mais defensivas enquanto tenta-se compreender os
efeitos dessa disputa comercial.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2019 – Grupo CMA

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Alibem - base suíno leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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