Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2015 – O dólar, que mais cedo tocou o
maior nível desde outubro de 2004, mantém a tendência de valorização
observada ontem e opera em alta diante de um cenário de incertezas na economia
brasileira.
De acordo com Jefferson Luiz Rugik, analista da Correparti Corretora, a
alta na moeda é “um claro movimento de aversão ao risco pelo cenário de
estresse atual político-econômico brasileiro e testando o ministro [da
Fazenda, Joaquim] Levy, que não quer o ‘câmbio artificialmente valorizado”.
Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o dólar
deverá continuar pressionado a menos que o Banco Central (BC) intervenha nas
negociações. “Se o BC achar que o mercado está distorcendo a taxa, existe a
chance de uma intervenção, fazendo um leilão para tentar estancar uma alta
mais forte. Por enquanto, o mercado tenta descobrir qual patamar o dólar pode
atingir”, diz Galhardo.
Neste cenário, o dólar comercial subia 0,84%, cotado a R$ 2,8620 para
venda, com máxima intraday de R$ 2,8760 – maior nível desde 28 de outubro de
2004. O contrato da moeda com vencimento em março tinha valorização de 0,96%,
para R$ 2.873,50. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45