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CÂMBIO: Dólar sobe e testa faixa de R$ 3,30, com fatores locais e externos

27 de outubro de 2017
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Porto Alegre, 27 de outubro de 2017 – O dólar abriu em alta em relação
ao real e passou a testar a faixa de R$ 3,30 já nos primeiros minutos do
pregão, um dia após encerrar no maior nível desde julho. Os investidores
seguem receosos em relação à aprovação da reforma da Previdência, diante
dos sinais de menor apoio político ao governo, mas o movimento também é
influenciado pelo exterior, diante do noticiário vindo dos Estados Unidos.

Às 9h40, o dólar comercial subia 0,24%, cotado a R$ 3,2940, após atingir
R$ 3,3040 (+0,55%), na cotação máxima do dia. O dólar futuro para novembro
tinha alta de 0,09%, a R$ 3,2950. No exterior, o Dollar Index avançava 0,35%,
com o dólar sustentando ganhos diante dos avanços do plano fiscal do
presidente norte-americano Donald Trump e das chances do economista John Taylor
assumir a presidência do Federal Reserve.

O analista da Correparti Corretora Ricardo Gomes avalia que esses fatores
potencializaram a valorização do dólar no mercado internacional ontem e
lembra que hoje as atenções estão concentradas na divulgação do Produto
Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, às 10h30. “Caso o indicador venha
acima das previsões, deveremos ter novo movimento de alta no dólar”, diz.

Internamente, a equipe de analistas da Capital Economics (CE) afirma que a
perda de esperança no governo deixou os mercados domésticos sob pressão, uma
vez que a vitória magra na votação na Câmara que arquivou a segunda
denúncia contra o presidente Michel Temer lançou dúvidas sobre partes
importantes da agenda de reformas, como a bancária, a da Previdência e a
privatização de ativos estatais.

“O presidente sobreviveu, mas por uma margem estreita que sugere uma perda
significativa de apoio no Congresso”, afirmam os economistas Neil Shearing e
Edward Glossop, em relatório. Para eles, o não andamentos da agenda de
reformas não significa que a recuperação econômica do país irá
descarrilar. “Mas é provável que elimine o rali nos ativos brasileiros,
ajustando os preços”, completam. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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