Porto Alegre, 6 de junho de 2022 – O dólar segue em alta, ensaiando firmar
direção. A reabertura da China e a valorização das commodities não estão
sendo suficientes para fortalecer o real, que até o momento não esboça
reação.
Para a estrategista de câmbio e economista do Banco Ourinvest, Cristiane
Quartaroli, “o principal fator é a China, que é nosso principal parceiro
comercial. Mas a volatilidade ainda continua, tudo ainda é muito incerto”.
Quartaroli entende que a alta dos juros nos Estados Unidos, por ora, já
foi precificada, mas alerta: “Houve uma melhora com a privatização da
Eletrobras que está quase certa, com aumento do fluxo, mas passado isso a
aproximação das eleições tende a exercer mais pressão sobre o câmbio”,
analisa.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “lá fora, fluxo de notícias mais
positivas na China impactam positivamente os ativos de risco. Espera-se uma
abertura mais positiva para bolsa, de queda do dólar”.
“Pequim continua a flexibilizar as medidas de restrição ao covid,
retomando transportes públicos na maioria dos distritos e reabrindo áreas de
negócios, com capacidade máxima limitada a 75%. A partir da semana que vem
serão reabertas escolas e aulas presenciais”, explica a Ajax.
Por volta das 14h33 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,35%, cotado a R$ 4,7950 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em julho de 2022 avançava 0,35%, cotado a R$
4.830,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,59Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.000,00Milho Saca
R$ 67,67Preço base - Integração
Atualizado em: 12/12/2025 10:10