Porto Alegre, 9 de setembro de 2016 – O dólar comercial segue em movimento
de alta, subindo 1,65% a R$ 3,2650, seguindo a tendência de maior aversão ao
risco do mercado externo, que opera mais conservador após novo teste nuclear da
Coreia do Norte e a frustração dos investidores com a postura do Banco
Central Europeu de não aumentar estímulos à economia.
“Hoje há uma influência externa muito forte, a questão da Coreia do
Norte traz mais um elemento de tensão no mercado externo. Além disso, o Banco
Central Europeu colocou em dúvida se a política de aumento de estímulos ainda
é eficaz ou seria inócua. Os mercados contavam com uma política monetária
mais expansiva”, analisou Carlos Fernando Mendes Vieira, economista da Lerosa
Investimentos.
Vieira diz que com a aposta do mercado frustrada pelo BCE, os mercados
estão colocando no preço a possibilidade de outros bancos centrais não
adotarem medidas que aumentem a liquidez dos países. Por isso os movimentos
mais conservadores.
Na questão interna, o economista destaca as dúvidas com a questão fiscal
e a capacidade de articulação do governo de Michel Temer. “Há uma dúvida
sobre sua base no Congresso, além disso, é muito ruim essa história de falar
uma coisa em um dia e desmentir no outro”, disse, em alusão à proposta de
mudança no regime trabalhista. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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