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CÂMBIO: Dólar sobe mais de 1%, atento ao exterior

13 de abril de 2020
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Porto Alegre, 13 de abril de 2020 – O dólar comercial opera em alta desde
a abertura dos negócios, acima de 1%, em viés de recuperação na volta do
feriado prolongado e após acumular quatro dias seguidos de queda na semana
passada. Os mercados globais reagem ao tão aguardado acordo da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre a produção de petróleo,
enquanto os números em torno do novo coronavírus só crescem no mundo, mesmo
com a desaceleração em países da Europa. Os impactos na economia ficam mais
evidentes.

Às 10h14 (de Brasília), a moeda norte-americana avançava 1,37% no
mercado à vista, cotada a R$ 5,1620 para venda, enquanto o contrato para maio
subia 0,91%, a R$ 5,1655. Lá fora, o Dollar Index operava praticamente estável
(+0,02%), aos 99,500 pontos.

A Opep e aliados chegaram a um acordo no qual Arábia Saudita, Rússia e
Estados Unidos concordaram em liderar uma coalizão multinacional em cortes
amplos de produção de petróleo após uma queda na demanda devido à crise do
novo coronavírus e uma disputa entre sauditas e russos que devastou os preços
do petróleo.

Segundo a agência de notícias “Dow Jones”, o acordo, fechado ontem, teve
23 países se comprometendo a reter coletivamente 9,7 milhões de barris por
dia (bpd) de petróleo dos mercados globais. Projetado para lidar com um excesso
de petróleo resultante da erosão da demanda devido à pandemia, o acordo
procura reter uma quantidade recorde de petróleo nos mercados – mais de 13% da
produção mundial. A medida vale a partir de 1 de maio.

“Analistas temem que a redução de 9,7 milhões de barris por dia pode
não ser suficiente para a estabilização do mercado”, comenta o diretor do
Correparti, Ricardo Gomes. A produção será reduzida para 7,6 milhões de
barris dia até o fim deste ano. De 2021 até abril de 2022, a redução será
de 5,6 milhões de barris por dia.

A equipe econômica da Guide Investimentos avalia que o mercado continua
monitorando a curva de contaminação da covid-19 no Brasil e o tempo que o
país manterá a economia funcionando de forma debilitada. Até ontem, havia
mais de 1,1 mil mortes no país, enquanto o número de casos confirmados chega a
22,1 mil.

“Na falta de novidades relevantes nessa frente, o mercado local continua
refém da dinâmica verificada no exterior, o que corrobora para uma sessão de
viés negativo”, avaliam os analistas da corretora. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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