Porto Alegre, 27 de junho de 2023 – O dólar sobe, com direção definida. O driver de hoje é
externo, com o temor de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) volte a subir
os juros, em linha com alguns dos principais bancos centrais de economias desenvolvidas.
Segundo o sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem, “existe um pouco de realização, mas está
muito colado com o cenário externo. Talvez a China demore mais para se recuperar do que o
esperado”.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos Bruno Komura, o movimento desta manhã está muito
volátil. Komura acredita que o movimento contracionista de bancos centrais faz com que o mercado
tema um Fed mais duro.
“Mais cedo, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), disse que a inflação
da zona do euro está muito alta e assim continuará por muito tempo. Assim, Lagarde reiterou que o
BCE precisa elevar seus juros a níveis suficientemente restritivos e mantê-los nesse patamar pelo
tempo que for necessário. As falas pressionaram o dólar frente as principais moedas”, explicou a
Ajax Asset.
Por volta das 15h32 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,65%, cotado a R$ 4,7980
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em julho de 2023
avançava 0,63%, cotado a R$ 4.800,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50