Porto Alegre, 8 de agosto de 2023 – O dólar sobe. O driver de hoje é majoritariamente
global, com indicadores decepcionantes da China e o rebaixamento do rating de alguns bancos pequenos
e médios nos Estados Unidos.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “o foco hoje é a China, provocando o
sentimento de que eles não irão crescer como o esperado, o que reflete nas moedas emergentes”.
Quartaroli explica que o temor de recessão nos Estados Unidos e a perspectiva de novos cortes
na Selic (taxa básica de juros) fazem com que não apenas o real, mas as moedas emergentes de modo
geral.
De acordo com a Ajax Research, “os números mais fracos da balança comercial chinesa impactam
negativamente os ativos de risco por conta das incertezas em torno do cenário econômico. O
rebaixamento da Moody’s dos ratings de vários bancos americanos de pequeno e médio porte também
contribuiu para a piora dos mercados. Por aqui, ativos domésticos devem registrar baixas por conta
do ambiente externo desfavorável”.
As exportações chinesas recuaram, em julho ante junho, 14,5% (consenso de -13,2%) e as
importações -12,44% (consenso de -5,66%).
Por volta das 11h51 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,58%, cotado a R$ 4,9230
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 0,42%, cotado a R$ 4.942,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50