Porto Alegre, 21 de setembro de 2023 – O dólar opera em alta, com direção definida. Isso
reflete o temor do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha
os juros altos por mais tempo que era incialmente projetado pelos analistas.
Para o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, “o que está pegando é a alta dos juros
longos, o mercado está reprecificando isso. O recado que o Fed está passando é que irá manter os
juros altos por muito tempo”.
Borsoi pontua que o Fed não está convicto sobre o cenário de juros a longo prazo, e que
existe divergência entre os diretores da instituição sobre a taxa de equilíbrio, de que esta é
maior do que supunham inicialmente.
Sublinhando que o cenário global é muito difícil, Borsoi acredita que o Comitê de Política
Monetária (Copom) se encontra em uma encruzilhada, e que o fiscal incerto faz com que o investidor
peça um prêmio mais alto para aportar o dinheiro no Brasil.
Já no cenário doméstico, o Copom veio em linha com a expectativa do mercado, cortando em 0,5
ponto percentual (pp) a Selic (taxa básica de juros), que foi a 12,75%.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “embora o Fed tenha mantido a taxa,
trouxe um discurso mais duro, sinalizando que poderá subir novamente os juros caso a inflação
permaneça elevada e a economia mais forte. Isso fez o dólar subir no final do dia e pode fazer
pressão no curto prazo”.
Por volta das 14h33 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,79% cotado a R$ 4,9185
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2023
avançava 0,77%, cotado a R$ 4.925,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50