Porto Alegre, 4 de maio de 2023 – O dólar segue em alta. Isso é reflexo do temor global com um
cenário recessivo nos Estados Unidos, já que o sistema bancário norte-americano continua gerando
preocupações.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o que pegou
pesado foi o fato de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não ter mudado a
visão sobre o setor bancário. Enquanto o Fed não diminuir os juros, os bancos menores e regionais
têm um cenário bem catastrófico nos Estados Unidos”. Borsoi entende que esta junção de fatores
faz com que o mercado volte a precificar uma recessão estadunidense, o que faz com que a sessão
seja marcada por forte aversão ao risco.
Para a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “se por um lado, o Fed elevou os
juros conforme o esperado e trouxe um tom mais ameno em seu comunicado, por outro, o Comitê de
Política Monetária (Copom) manteve a Selic (taxa básica de juros) em 13,75%, mas trouxe um tom
mais duro em seu texto pós-decisão. A percepção de que o nosso diferencial de juros seguirá
elevado pode ajudar nossa moeda”.
Por volta das 13h37 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,52%, cotado a R$ 5,0160
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de 2023
avançava 0,43%, cotado a R$ 5.043,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45