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CÂMBIO: Dólar sofre ajuste e recua, mas dado dos EUA pode inverter sinal

6 de março de 2015
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Porto Alegre, 06 de março de 2015 – O dólar comercial abriu as
negociações em queda, sofrendo ajuste após atingir ontem o maior valor desde
13 de agosto de 2004, de R$ 3,0210, mas pode se recuperar caso dados previstos
para hoje mostrem um quadro mais favorável do que o esperado para o mercado de
trabalho dos Estados Unidos.

“A tendência é para que o dólar mantenha a trajetória de valorização
ante o real, pois os últimos indicadores norte-americanos estão mostrando
recuperação da economia, situação que pode favorecer a elevação da taxa de
juros nos próximos meses”, disse o economista da FuturaInvest DTVM, Carlos
Cardoso.

Às 10h30 o governo dos Estados Unidos divulgará quantas vagas a economia
do país abriu ou fechou em fevereiro e também apresentará a taxa de
desemprego para o período. A projeção é de que seja anunciada a abertura de
230 mil postos de trabalho e um declínio de 0,1 ponto porcentual na taxa de
desemprego, para 5,6%.

Segundo o economista da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, um
resultado em linha com o consenso do mercado favorecerá alta da moeda.
“Apostas de que os números sobre a criação de empregos serão fortes,
impulsionam o dólar, que deverá encerrar a semana no patamar mais elevado
desde o início do ano. Animados com os sinais de fortalecimento da atividade e
do mercado de trabalho, investidores demonstram bom apetite ao risco,
beneficiando, principalmente, o dólar”, disse Rosa.

No Brasil, prevalece como fator de risco a crise entre o Planalto e o
Congresso para a aprovação das medidas de austeridade fiscal que estão sendo
implementadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

O economista da FuturaInvest DTVM afirmou que a questão continuará a
influenciar o mercado de câmbio, embora os dados dos Estados Unidos tenham
maior peso.

Por volta das 10h10 no horário de Brasília, o dólar comercial tinha
queda de 0,23%, para R$ 3,0040. No mercado futuro, o contrato da moeda com
vencimento em abril avançava 0,06%, a R$ 3.026,50. As informações são da
Agência CMA.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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