Porto Alegre, 4 de janeiro de 2016 – O primeiro pregão de 2016 no mercado
de câmbio é marcado por forte aversão ao risco após dados mostrarem que a
atividade industrial da China registrou o décimo mês seguido de contração e
diante da tensão geopolítica entre a Arábia Saudita e o Irã. O cenário
conturbado provocou a alta do dólar, que atingiu máxima de R$ 4,0650 logo
após a abertura.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a
atividade industrial da China caiu 0,4 ponto em dezembro ante novembro, a 48,2
pontos, segundo dados do instituto de pesquisas Markit Economics em parceria com
o grupo de mídia Caixin. A leitura, inferior a 50 pontos, indica contração e
gerou uma onda de receios com a situação econômica do país.
“A decepção com o PMI da China, a segunda maior economia do mundo,
reacende a preocupação com a saúde da gigante asiática, levando os mercados
chineses a fecharem antes do horário normal, em meio à interrupção das
negociações por conta de um circuit breaker”, disse o operador de câmbio da
Correparti Corretora, Guilherme França Esquelbek.
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, afirmou em
relatório que o dólar deve continuar oscilando acima de R$ 3,90 também em
reação à percepção de que o governo brasileiro não tem apoio político
para adotar as soluções necessárias para a crise econômica. Às 10h20, o
dólar comercial subia 2,45%, cotado a R$ 4,0470 para venda. No mercado futuro,
o contrato da moeda para fevereiro subia 1,91%, para R$ 4.075,50. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45