São Paulo, 29 de novembro de 2016 – O dólar comercial mantém o viés de
valorização ante o real após dados revisados mostrarem que a economia dos
Estados Unidos cresceu 3,2% no terceiro trimestre deste ano ante o segundo
trimestre, acima dos 3% previstos pelos analistas. Acredita-se que o resultado
da atividade mais intensa reforça o cenário de aumento da taxa de juros no
país no curto prazo.
Para o operador de câmbio da Fair Corretora, José Roberto Carreira, esse
indicador mais forte acabou assustando os mercados, que não veem com bons olhos
esse desempenho porque, com a elevação dos juros, os Estados Unidos atrairão
mais investimentos, conforme os planos do republicano eleito para a
Presidência do país, Donald Trump. Às 14h44, a divisa subia 0,62%, cotada a
R$ 3,4070 para venda.
Atualmente, a taxa básica de juros norte-americana oscila entre de 0,25% a
0,50% e o cenário de recuperação da maior economia global eleva as apostas
de que a taxa subirá para o intervalo de 0,50% a 0,75%.
Outro fator que colabora para o avanço do dólar é a intensa queda do
preço do barril de petróleo tipo Brent, negociado a US$ 46,19, um recuo de
4,43%, diante da decisão do Irã de aceitar o congelamento da produção e não
reduzir o fornecimento de óleo no âmbito da proposta da Organização dos
Países Exportadores de Petróleo (Opep). Esse cenário eleva os riscos para as
petrolíferas e causa tensão entre os investidores do setor.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30