Porto Alegre, 1 de outubro de 2015 – O dólar abriu em queda ante o real,
em linha com a perda de terreno ante as de países emergentes e correlacionadas
às commodities, na esteira dos sinais de estabilização da atividade
industrial na China. Porém, o noticiário político traz ruídos aos negócios,
gerando volatilidade no dia e deixando a direção local indefinida.
Às 9h40, o dólar comercial valia R$ 3,9770, em alta de 0,32% na venda. No
mercado futuro, o contrato para novembro subia 0,53%, a R$ 4,015. No exterior,
o Dollar Index caía 0,4%, após a divulgação de índices dos gerentes de
compras (PMI) da indústria na China. Para o Bradesco, “o resultado do PMI
sugere alguma estabilização da economia em setembro”.
Internamente, porém, um operador menciona reportagem publicada no jornal
“Valor Econômico”, afirmando que o custo do programa de swaps cambiais do
Banco Central para dar proteção contra a alta do dólar às empresas que têm
dívidas e compromissos em moeda estrangeiras seria de cerca de R$ 120 bilhões
– algo em torno de 2% do PIB. “Isso pode trazer ruido”, diz.
Já o analista da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, lembra que outubro
começa “com os velhos problemas” internos, o que deixa os negócios locais
em um “dilema” frente à direção externa. Para ele, os investidores devem
repercutir a notícia de contas secretas na Suíça em nome do presidente da
Câmara, Eduardo Cunha, e seus familiares, além do julgamento no TSE de ações
que pedem a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff. As
informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30