Porto Alegre, 23 de agosto de 2023 – O dólar cai e tem direção definida. A moeda reflete a
esperança de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) seja menos duro em suas
próximas reuniões.
Para o sócio da Top Gain Leonardo Santana, “o dólar não conseguiu quebrar os R$ 5,00 e o
otimismo é local e macro. Devemos buscar os R$ 4,80 e ficar nesta faixa algum tempo. O cenário
ainda é otimista”.
O economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, entende que o alívio na curva
de juros mais longa dos Estados Unidos é o principal fator que fortalece o real: “É normal que
ocorra um movimento de correção nos juros”, avalia. Ele entende que o PMI reduz as chances do Fed
ter uma postura mais agressiva.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de Serviços (51 pontos ante
projeção de 49) e Industrial (47 pontos ante projeção de 52,5)
Borsoi entende que as mensagens da China são confusas, e que mesmo em meio a uma crise
imobiliária o país asiático consegue fazer com que o minério de ferro, em especial, ganhe
força.
De acordo com o relatório da Ajax Research, “lá fora, expectativas positivas para as ações
do setor de tecnologia impulsionam as bolsas americanas. Investidores estão otimistas com os
resultados da empresa de inteligência artificial, Nvidia, a serem divulgados hoje. Por aqui, ativos
locais acompanharão exterior”.
Por volta das 15h21 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,45%, cotado a R$ 4,8678
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 recuava 1,40%, cotado a R$ 4.875,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50