Porto Alegre, 25 de março de 2022 – O dólar segue em sólida queda,
firmando direção. Além dos juros convidativos que continuam atraindo capital
estrangeiro, a alta global das commodities e o ambiente de baixa aversão ao
risco fortalecem o real.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “no
curto prazo, com a inflação global que causa a alta das commodities e os juros
altos, a taxa de câmbio deve seguir valorizada. Isso, porém, não é uma
tendência, com a projeção de um dólar mais forte ao final do ano”.
Abdelmalack acredita que além da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano), em maio, os fatores políticos – com a aproximação
das eleições – e fiscais irão testar o fôlego do real: “São temas que se
entrelaçam, estão atrelados”, observa.
De acordo com o boletim matinal da Correparti, “o dólar comercial deve
abrir em leve queda”, e também destacou que o dólar perde ante seus pares e
opera misto ante as emergentes.
Assim como os comentários do (presidente do Banco Central, Roberto) Campos
Neto, pela manhã, a sessão também pode ser marcada por diversas falas dos
“Fed Boys”, analisa a Correparti.
Por volta das 14h23 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
1,38%, cotado a R$ 4,7660 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em abril de 2022 recuava 1,29%, cotado a R$
4.774,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 05/08/2025 09:30