São Paulo, 1 de outubro de 2018 – Após abrir em alta, o dólar inverteu o
sinal e passou a cair em relação ao real, mas segue cotado acima da marca de
R$ 4,00. O operador de câmbio da H.Commcor Corretora, Cléber Alessie, afirma
que a busca por ativos de risco no exterior, após o acordo comercial entre
Estados Unidos e Canadá, alivia a tensão dos investidores com a cena eleitoral
local.
Às 11h40, o dólar à vista caía 0,27%, cotado a R$ 4,0270, depois de ter
subido até R$ 4,0650 (+0,67%), na cotação máxima do dia. Na mínima, o
dólar foi a R$ 4,0180 (-0,50%). No exterior, as moedas de países emergentes e
correlacionados às commodities avançam, com destaque para o peso mexicano e o
dólar canadense.
“O mercado abriu assimilando um viés de busca por risco no exterior, com
a vitória do presidente dos EUA Donald Trump em remodelar o Nafta, o que
permite menor cautela aqui”, diz Alessie. “As pesquisas ainda trazem
volatilidade e busca por proteção”, emenda.
Segundo ele, os investidores ainda digerem as recentes pesquisas
eleitorais, que mostraram estagnação/desaceleração do candidato Jair
Bolsonaro, enquanto Fernando Haddad seguem em crescimento. “Ainda não há
surpresa e o mercado ajusta as apostas olhando para o segundo turno”, diz.
Na mesma linha, um operador de derivativos afirma que o movimento das
moedas no exterior gerou uma leve melhora nos negócios locais. “Mas a
frequência de pesquisas diárias deve deixar os negócios mais voláteis”,
pondera.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 30/04/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.836,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 72,23Preço base - Integração
Atualizado em: 29/04/2025 09:50