CÂMBIO E JUROS: Taxas futuras têm oscilação estreita e dólar segue em queda

Porto Alegre, 5 de outubro de 2015 – As taxas de juros futuros praticamente
passaram a oscilar entre margens estreitas, sem um viés único, rondando os
níveis da sessão anterior. Já o dólar segue em queda ante o real, em linha
com a direção vinda do exterior ante os pares emergentes. De um modo geral, os
investidores locais ajustam posições nos negócios à espera dos
desdobramentos políticos nesta semana.

Às 13h30, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,40%, de 15,45% no
ajuste de sexta-feira; o DI para janeiro de 2021 estava em 15,23%, de 15,20%
após ajuste. Já o dólar comercial valia R$ 3,9220 (-0,60%) para a venda,
enquanto o contrato para novembro caía 0,50%, a R$ 3,9555. No exterior, o
Dollar Index subia 0,2%, com a moeda norte-americana reconquistando terreno em
meio às apostas sobre os próximos passos do Fed.

Para o operador sênior de câmbio da Spinelli Corretora, José Carlos
Amado, “o mercado doméstico abriu mais tranquilo hoje”, ainda ecoando os
dados fracos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos e a reforma
ministerial do governo Dilma. “No aguardo de notícias, o investidor aproveita
para desfazer posição”, diz.

Internamente, as atenções se voltam para a votação dos vetos
presidenciais no Congresso, amanhã, e também para o parecer do TCU sobre as
contas de 2014, na quarta-feira. À espera desse noticiário, “a liquidez dos
negócios está muito ruim” e os ativos reagem mais ao fluxo do que a qualquer
notícia, comenta o operador de renda fixa da Renascença Corretora, Luís
Felipe Laudísio. As informações partem da agência CMA.

Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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