Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2023 – O dólar sobe, com direção definida. A moeda reflete
novamente a dificuldade do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em desaquecer a
economia norte-americana, que hoje mostrou novamente sua força, que teve alta no varejo de 3% ante
projeções de +1,9%. O real, contudo, ainda respira após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
ter anunciado a definição de um arcabouço fiscal até o mês que vem.
“Acho que a taxa terminal será de 5,5% e não vejo cortes tão cedo. De qualquer maneira, isso
afeta pouco o Brasil, desde que façamos a lição de casa”, disse Weigt, referindo-se à
definição do arcabouço fiscal e aprovação da reforma tributária.
Weigt entende que a garantia de Haddad de que até março as diretrizes fiscais estarão
definidas abrem portas para a revisão das metas de inflação e o início no corte da Selic (taxa
básica de juros) ainda neste semestre.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristinane Quartaroli, “o dólar segue pressionado pelas
discussões da meta de inflação e autonomia do Banco Central (BC). O aceno do presidente do BC
(Roberto Campos Neto) ao ministério da Fazenda e a sinalização de que não haverá discussão
sobre meta de inflação na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta semana pode trazer
algum alívio do câmbio por aqui. Contudo, o possível reajuste adicional do salário mínimo pode
esfriar alguma melhora adicional”.
Por volta das 16h10 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,26%, cotado a R$ 5,2150
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
avançava 0,40%, cotado a R$ 5.224,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45