Porto Alegre, 4 de julho de 2022 – O dólar opera misto, oscilante. Apesar
do feriado nos Estados Unidos gerar menor liquidez no mercado, os novos casos de
Covid na China, além das expectativas por um Banco Central Europeu (BCE) mais
hawkish (propenso ao aumento dos juros) e o cenário fiscal doméstico nebuloso,
formam um cenário desfavorável ao real.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o
dólar perde força para o DXY (cesta de moedas desenvolvidas) com os
investidores de olho na elevação no BCE, mas isso é pontual”.
“As moedas emergentes ficam comprometidas com os novos lockdowns na China,
que também gera uma queda nos preços das commodities. O que vinha balizando
era justamente a reabertura da China”, analisa Abdelmalack.
A economista entende que o ambiente fiscal, com a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) da Bondade, deve seguir até o pleito presidencial: “Vamos
navegar por um período mais complicado. O mercado está muito sensível e o
ambiente de negócios tende a piorar”, contextualiza.
Por volta das 9h49 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,03%,
cotado a R$ 5,3240 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em agosto de 2022 recuava 0,12%, cotado a R$
5.366,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30