Porto Alegre, 27 de janeiro de 2023 – O dólar sobe, sem sobressaltos. A moeda opera
majoritariamente em correção, após sucessivos dias de queda. A divulgação do índice de preços
para os gastos de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, hoje de manhã,
manteve as expectativas do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
esteja na fase final do ciclo contracionista.
O PCE, em dezembro, caiu 0,2, com uma queda acima do esperado pelo mercado (-0,1%). Já a renda
subiu 0,3% em novembro ante outubro e os gastos caíram 0,1% na mesma base de comparação, segundo
dados revisados.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o PCE reforça que o Fed
pode ser mais suave na política monetária. O consumo das famílias passa uma percepção de
consumo fraco”.
Borsoi entende que o enfraquecimento do dólar, nas últimas semanas, deve-se a três fatores: a
espera por um Fed mais dovish (suave, menos propenso ao aumento dos juros), a reabertura econômica
da China e reprecificação dos ativos dos emergentes, em especial dos latino-americanos, com
destaque o Brasil: “O mercado tem gostado do que tem vindo do (ministro da Fazenda, Fernando)
Haddad, com a melhora da percepção de risco fiscal brasileiro”, pontua.
Por volta das 14h31 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,27%, cotado a R$ 5,0890
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em fevereiro de
2022 avançava 0,28%, cotado a R$ 5.093,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45