Porto Alegre, 25 de julho de 2023 – O dólar sobe, próximo ao zero. Os indícios de que a
economia estadunidense segue aquecida contrastam a retomada econômica chinesa, o que imprime certa
volatilidade ao câmbio.
O economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, classifica este movimento como uma “disputa
de gigantes, já que a economia dos Estados Unidos mostra resiliência, o que mantém as
expectativas para a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) que acontece
amanhã.
O índice de confiança do consumidor norte-americano, medido pelo Conference Board, foi a 117,0
pontos em julho, acima das projeções de 112,0 pontos.
Por outro lado, os indícios de que a China não medirá esforços para reaquecer sua economia
animam o mercado e beneficiam as moedas ligadas às commodities, explica Borsoi, que acredita que o
real segue num viés baixista, em busca dos R$ 4,70.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “o mercado está em
compasso de espera com a decisão do Fed. A expectativa é que ele (o Fed) seja mais dovish (menos
propenso ao aumentos dos juros)”.
Por volta das 11h53 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,02%, cotado a R$ 4,7340
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2023
avançava 0,12%, cotado a R$ 4.738,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50