Porto Alegre, 18 de julho de 2022 – O dólar opera em queda, definindo direção. A moeda
reflete o ambiente global de maior apetite ao risco desta segunda, com o mercado precificando um
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não tão duro na próxima reunião,
aumentando as taxas de juros em 0,75% e não 1,0% como muitos analistas previam anteriormente.
De acordo com o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio Serrano,
“existe a mudança de percepção de que o pior da inflação talvez já tenha ficado para trás. De
qualquer forma, vai haver uma desaceleração nos Estados Unidos, e o aperto do ciclo monetário tem
este objetivo”.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “a notícia do Wall Street
Journal sugerindo que o Fed deve elevar os juros em 0,75% em 27 de julho reduz os receios com uma
postura superagressiva na política monetária americana, abrindo espaço para um rali de alívio em
um mercado muito castigado nas últimas semanas, apesar da persistência de um cenário macro
bastante desafiador”.
O movimento, explica Borsoi, favorece o real, que se aproveita de uma segunda marcada pela queda
do dólar ante moedas desenvolvidas e emergentes.
Por volta das 14h26 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,55%, cotado a R$ 5,3750
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022
recuava 0,67%, cotado a R$ 5.395,00.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45