Porto Alegre, 26 de setembro de 2023 – O dólar sobe, sem força. O mercado tenta entender quais
serão os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), se a
instituição fará um aumento adicional dos juros na próxima reunião do Comitê Federal de
Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
O sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem diz que “a situação lá fora não está boa, mas o
dólar não sobe com força. Achamos que o Fed não vai mais aumentar os juros, mas deixá-los em
patamar alto por mais tempo”.
Nagem também entende que a sinalização de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não
irá acelerar o ritmo de corte da Selic (taxa básica de juros) favorece o real, e vai além: “A ata
deixou em aberto que pode parar os cortes a qualquer momento e isso favorece o carry do real.
Estamos bem na comparação com os pares emergentes”, contextualiza.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, juros dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos
Estados Unidos) têm leve baixa e dólar opera próximo da estabilidade. O receio de uma política
monetária apertada continua a impactar negativamente os ativos de risco. Por aqui, mercados devem
acompanhar mau humor externo”.
Por volta das 15h21 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,27% cotado a R$ 4,9795
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2023
avançava 0,18%, cotado a R$ 4.981,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50