Porto Alegre, 15 de junho de 2022 – O dólar opera em forte alta. O
principal driver do dia é a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto
(Fomc, na sigla em inglês), na última quarta-feira (15), que decidiu elevar a
taxa de juros norte-americana em 0,75 p.p., o maior aumento desde 1994.
Para Jefferson Luiz Rugik, diretor superintendente de câmbio da Correparti,
o movimento está espelhando a aversão ao risco da última quinta-feira (16)
nos mercados emergentes.
É um pouco exagerado, deve ter um ajuste, mas há no mercado um receio de
que a inflação no mundo possa causar aumento mais forte de juros, o que pode
levar a uma recessão global, disse.
Segundo a Mirae Asset, em relatório, o mercado doméstico abriu estressado
nesta sexta-feira, depois das ADRs (American depositary receipts), recibos de
ações de empresas brasileiras negociados nas bolsas dos Estados Unidos, terem
despencado no dia anterior, de feriado.
Tudo porque o Fed resolveu agir mais hawkish, elevando o juro básico em
0,75 pp., a 1,75%, disse.
Para o banco Ourinvest, entretanto, o mercado já vinha incorporando essa
expectativa nos preços dos ativos, principalmente no câmbio, de forma que o
ajuste nos próximos dias deve ser menor, mas sustentado nesse patamar acima de
R$5.
Há pouco, o dólar comercial subia 2,14%, cotado a R$ 5,1370 para venda.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45