Porto Alegre, 25 de novembro de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de alta e define direção.
Mais do que os casos de Covid que voltaram a subir na China, o driver é doméstico, após a
participação do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad no almoço anual na Federação
Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo o analista da Ouro Preto Investimentos Bruno Komura, “o mercado estava esperando alguns
anúncios no evento e na fala do Haddad não houve nada de novo. Isso frustrou o mercado. Uma coisa
que já é certa é que o ministro (da Fazenda) vai ser político. Agora o mercado espera que nas
secretarias os nomes sejam mais técnicos”.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “assim como ontem, a liquidez tende
a ser reduzida. Lá fora, o mercado não está bom para emergentes, com o número de casos de Covid
aumentando rapidamente na China, o que poderia desacelerar ainda mais a economia”.
Rostagno entende que fatores domésticos também contribuem para o movimento de maior aversão
ao risco: “As notícias hoje são menos animadoras, afirmando que o (ex-presidente do BNDES) Pérsio
Arida não aceitaria ficar no ministério do Planejamento enquanto Haddad ficaria na Fazenda”,
opina.
De acordo com o boletim da Correparti, “as restrições na atividade na China pesariam na
atividade de toda a região. O dólar, lá fora, ganha de seus pares e das emergentes ligadas às
commodities”.
Por volta das 14h40 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,52%, cotado a R$ 5,3920
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em dezembro de
2022 avançava 1,53%, cotado a R$ 5.396,50. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 04/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.700,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 08/07/2025 09:10