Porto Alegre, 18 de dezembro de 2015 – A fala do ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, sem confirmar os rumores de sua saída, trouxe alívio ao dólar e
as taxas de depósitos interfinanceiros (DIs), mas o receio do mercado após o
STF colocar sob a responsabilidade do Senado o poder de decidir sobre o
impeachment e afastamento da presidente Dilma Rousseff mantém as taxas
pressionadas.
“O Levy não confirmou que sairia e o mercado começou a tirar esse
prêmio de risco do dólar, com efeito também em juros. Apesar disso, a
votação do STF foi considerada uma vitória do governo e deixa a chance de
impeachment mais incerta”, diz Cleber Alessie, operador de câmbio da
H.Commcor.
Segundo Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a
melhora das moedas emergentes ante o dólar também favorece. “A decisão do
STF acaba fazendo com que o processo de impeachment, embora prossiga, volte à
estaca zero, sendo considerada uma vitória do governo. Isso tirou a força de
uma possível troca de governo”, diz Galhardo.
Por volta das 13h35, o dólar comercial subia 0,30% a R$ 3,9050 para
venda e a taxa do DI para janeiro de 2017 operava estável em 15,88%, com giro
de R$ 10,547 bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2021, que subia de
16,19%para 16,34%, movimentando R$ 3,965 bilhões. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30