Porto Alegre, 17 de novembro de 2016 – O dólar comercial ensaiou alta na
última meia hora, após a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Janet Yellen, afirmar que a alta de juros nos Estados Unidos
pode ser apropriada num momento relativamente próximo, abrindo espaço para o
mercado acreditar na ação em dezembro, afirmou o diretor de Tesouraria da
Correparti Corretora, Ricardo Gomes.
A moeda, no entanto, voltou a cair e, às 12h22, tinha queda de 0,43%,
cotada a R$ 3,409 para venda, ainda refletindo as operações de swap cambial
doBanco Central brasileiro. “A estratégia do BC é eficaz e deve manter o
dólar pressionado para baixo, ele subiu mais pelo que foi falado pela Yellen”,
afirmou Gomes.
Para Gomes, Yellen ainda deve manter uma posição conservadora, mesmo
após subir os juros em dezembro. “Ela deve permanecer no aguardo de como o
mercado vai se comportar nos primeiros momentos de Trump como presidente”,
disse Gomes.
A pressão de baixa vem mesmo do BC brasileiro, que colocou 30 mil
contratos de swap cambial tradicional no mercado, sendo 20 mil deles em uma
operação de rolagem. Ao todo, as operações – que equivalem à venda de
dólares no mercado futuro – giraram US$ 1,5 bilhão. Segundo Gomes, foi a
maneira de o BC “equilibrar a volatilidade da moeda”.
“As ações do BC brasileiro estão sido bem vistas, ele deve continuar
manter a sua missão de manter o equilíbrio do câmbio e o dólar deve
continuar próximo a R$ 3,40”, afirmou Gomes. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30