Porto Alegre, 15 de dezembro de 2022 – O dólar opera misto, oscilante. Por mais que os
problemas fiscais sigam no radar e o mercado continue de olho nos próximos passos do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a moeda brasileira ganha fôlego, esboçando
movimento de correção.
Para o economista da BlueLine Flávio Serrano, “o câmbio tem ficado relativamente estável. No
curto prazo, os juros muito altos protegem a moeda brasileira, mas o fluxo estrangeiro costuma ser
mais pressionado nesta época do ano”.
“A questão é o ritmo de aperto do Fed, e o fiscal doméstico segue como a principal dúvida.
Ainda existem incertezas sobre a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da
Transição, o que mostra uma tendência de mais gastos públicos e pressão sobre os ativos de
risco”, explica Serrano.
De acordo com a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “o aumento dos juros nos
Estados Unidos, ontem, acabou amenizando parte da alta do dólar que vimos por aqui. Contudo, as
indicações dos membros dos ministérios do governo Lula (PT) e a aprovação da Lei das Estatais,
na Câmara, continua reduzindo a confiança dos investidores e pressionando os nossos ativos,
sobretudo no câmbio”.
Por volta das 14h50 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,09%, cotado a R$ 5,3040
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em janeiro de 2022
avançava 0,25%, cotado a R$ 5.323,00. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30