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CÂMBIO: Fed menos austero e BC duro enfraquecem dólar

2 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 2 de fevereiro de 2023 – O dólar cai e tem direção definida. A moeda reflete os
sinais de final do ciclo contracionista nos Estados Unidos e a postura mais dura do Comitê de
Política Monetária (Copom), no comunicado de ontem.

Segundo o especialista da Valor Investimentos Paulo Luives, “as falas dos presidentes dos bancos
centrais têm ditado o ritmo do mercado de hoje”, referindo-se ao Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) e Banco Central (BC).

Luives, porém, ressalta que a inflação de 2023 e 2024 dá sinais de desancoragem, o que
dificulta a tarefa do BC no corte dos juros, e vai além: “O risco fiscal ainda é uma incerteza que
paira sobre o mercado, e isso é um fator que inibe a valorização do real”, pontua.

De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “a postura do Banco Central
(BC), ontem, foi mais hawkish (dura, propensa ao aumento dos juros) do que era esperado. Com os
juros altos, o câmbio cai”.

“A junção do Fed dovish com o Copom hawkish faz muita pressão no câmbio. O movimento de
hoje, no câmbio, não é nenhuma surpresa”, explica Leal.

Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o mercado enxergou que o aperto do
Fed está chegando ao fim. Isso derrubou as taxas das curvas de juros e faz com que o dólar se
aproxime dos R$ 5,00”.

Weigt entende que o comunicado do Banco Central (BC), ontem, tinha endereço: “A mensagem foi
mais para os políticos, reafirmando a independência do Copom. Entre os emergentes, temos a maior
taxa real de juros do mundo, o que favorece o carry trade”, opina.

Por volta das 15h39 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,82%, cotado a R$ 5,0190
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022
recuava 0,77%, cotado a R$ 5.041,50. As informações são da Agência CMA.

Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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