Porto Alegre, 19 de agosto de 2021 – O dólar opera em alta desde o início
da sessão. Isso é motivado pela divulgação da ata do Federal Reserve (Fed,
o banco central norte-americano), que sinalizou a retirada de incentivos à
economia norte-americana ainda em 2021.
Segundo o head de renda variável da Valor Investimentos, Pedro Lang, “o
mercado sabia que uma hora os estímulos acabariam nos Estados Unidos, mas
enxerga nisso uma antecipação. Esta possível aceleração da retirada dos
estímulos é um prato cheio para o dólar se fortalecer”.
Receios com a trajetória fiscal e com a tensão no cenário político
doméstico também contribuem para o avanço do dólar, em particular por causa
da percepção de que o governo federal está promovendo reformas voltadas a
encaixar no orçamento e no teto de gastos uma ampliação do Bolsa Família com
motivação eleitoral.
“O fiscal volta a ser um problema. Isso é um ambiente muito ruim para o
Brasil. Ao invés das reformas, estamos discutindo precatórios”, disse Lang.
Por volta das 10h50 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,63%, cotado a R$ 5,4070 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em setembro de 2021 avançava 0,35%, cotado a R$
5.416,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 03/05/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,25Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2125,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1000,00Milho Saca
R$ 61,00Preço base - Integração
Atualizado em: 30/04/2024 14:00