Porto Alegre, 25 de outubro de 2023 – O dólar sobe, sem ímpeto. Isso é reflexo das incertezas
que rondam o fiscal doméstico e as Treasuries norte-americanas que seguem pressionadas.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “internamente, a questão fiscal traz
um pouco de aversão ao risco, com o mercado colocando em xeque se o governo vai chegar no déficit
zero ao final de 2024”.
Quartaroli entende que o mercado está “paralisado”, à espera de novas informações tanto aqui
quanto lá fora, mas que o fluxo estrangeiro segue intenso, especialmente após os sinais positivos
vindos da China.
De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, o juro da Treasury de 10 anos volta a subir
e valoriza o dólar. Bolsas seguem sem direção definida em meio ao aumento do juro e dos
resultados corporativos”.
“As pautas dessa semana são termômetro para a real disposição de Governo e Congresso em
aprovar medidas necessárias para a melhora do arcabouço fiscal. Essa dificuldade em avançar com
agenda econômica pode ser restrição de recuperação de ativos locais”, avalia a Ajax.
Por volta das 11h59 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,17% cotado a R$ 5,0017
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2023 avançava 0,15%, cotado a R$ 5.004,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50