Porto Alegre, 27 de maio de 2022 – O dólar segue em queda, com rumo
definido. A valorização das commodities, o intenso fluxo estrangeiro e o
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) menos duro fazem com que
a moeda norte-americana perca força globalmente.
Segundo o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “existe um
enfraquecimento global do dólar, além das commodities em alta, o que valoriza
as moedas emergentes”.
Leal entende que este cenário deve permanecer até o Fed anunciar o aumento
do ciclo de aperto monetário: “Ele deve alongar o aumento nos juros, que devem
chegar a 3,0% ao final de 2022 e em 4,0% ao término do ciclo”, projeta.
De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o dólar
está caindo lá fora, com os dados americanos que vieram neutros. A perspectiva
de mais estímulos na China é positiva, mas existe a percepção de
politização na tolerância zero ao covid no país, com a aproximação das
eleições”, analisa.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o cenário externo
é positivo, com o mercado entendendo que talvez a recuperação econômica
chinesa e americana seja mais rápida do que se imaginava”.
Nagem enfatiza que o capital estrangeiro que entra na bolsa é
majoritariamente especulativo. Aliado à Selic (taxa básica de juros), o fluxo
faz com que o real ganhe força.
Há pouco, o dólar comercial caía 0,48%, cotado a R$ 4,7380 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em junho de
2022 recuava 0,60%, cotado a R$ 4.739,0.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45