Porto Alegre, 24 de outubro de 2023 – O dólar passou a cair com mais intensidade e quebrou a
barreira dos R$ 5,00. O movimento reflete o aumento do fluxo estrangeiro, impulsionado pela alta do
minério de ferro e commodities agrícolas.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “os dados da economia dos
Estados Unidos mostram resiliência da atividade, o que mantem os juros pressionados”.
Abdelmalack entende que o “pano de fundo fiscal norte-americano é muito delicado”, e não vê
perspectivas, a curto prazo, de fechamento da curva de juros.
O câmbio também foi impacto pela divulgação do índice dos gerentes de compras (PMI, na
sigla em inglês) Industrial de outubro nos Estados Unidos, que foi a 50 pontos (projeções eram de
49,3 pontos) 49,8 em setembro também reforça a ideia de que o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) não irá mais subir os juros.
De acordo com o boletim da Ajax Research, “lá fora, juro do Treasury de 10 anos segue em
elevado patamar, embora pouco abaixo de 5%. Dólar se fortalece. Ativos de risco ensaiam
recuperação, mas ambiente ainda é de cautela, especialmente com guerra no Oriente Médio. Por
aqui, exterior melhor deve favorecer ativos domésticos”.
Por volta das 12h08 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,41% cotado a R$ 4,9955
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2023 recuava 0,35%, cotado a R$ 5.022,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50