Porto Alegre, 3 de agosto de 2023 – O dólar sobe, com direção definida. A moeda reflete
especialmente o ambiente global de forte aversão ao risco, com dúvidas que rondam a economia
norte-americana.
Segundo o economista da Guide Research Victor Beyruti, a abertura da curva de juros nos Estados
Unidos gerou um clima de aversão global ao risco.
Beyruti entende que o corte na Selic (taxa básica de juros) tem menos influência no movimento
de hoje, que é impactado majoritariamente por fatores externos.
No começo da noite de ontem o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou o corte de 0,50
ponto percentual (pp) na Selic, que foi a 13,25%.
Para o analista da VG Research Luan Alves, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu
parte do mercado, e que até o final do ano devemos ter uma agenda negativa para a moeda brasileira,
já que o Banco Central (BC) deve seguir com o corte de juros, enquanto o Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) tende a fazer o movimento contrário. “Isso traz uma pressão
vendedora pro real”, avalia.
Alves, contudo, sublinha que a moeda brasileira está em linha com seus pares emergentes ligados
às commodities, e que recuperação claudicante da economia chinesa e o temor de recessão nos
Estados Unidos reforçam este cenário.
Por volta das 13h57 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 1,47%, cotado a R$ 4,8765
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 1,27%, cotado a R$ 4.899,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50