Porto Alegre, 16 de maio de 2017 – O dólar abriu o dia com retração ante
o real após a divulgação de que o presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, passou informações privilegiadas a um diplomata russo do Estado
Islâmico, elevando o risco americano. O mercado de commodities segue em alta e
também impulsiona a moeda, assim como o otimismo por inflação menor,
andamento nas reformas e possível redução de juros em breve.
Às 10h (de Brasília), o dólar comercial caía 0,41%, cotado a R$ 3,0950
na venda, enquanto o contrato da moeda com vencimento para junho recuava 0,67%,
a R$ 3,104.
Para o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, o ganho das commodities
pode ser observado com a alta do minério de ferro no porto de Qindao, enquanto
o petróleo opera em alta diante da expectativa pela extensão do corte de
produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros do petróleo operam em alta em reação a proposta da
Arábia Saudita e da Rússia em estender os atuais cortes na produção por nove
meses, até março de 2018 diante do contrato vigente que venceria no mês que
vem. O contrato para entrega em junho do tipo WTI é negociado a US$ 49,01 por
barril, com alta de 0,31%.
Ontem, o Banco Central (BC) anunciou a realização de leilão de swap
cambial para junho. Segundo o economista-chefe Sulamérica, Newton Rosa, a
operação deve efetuar a rolagem integral, equivalente a US$ 4,4 bilhões ou 8
mil contratos, devendo ampliar a pressão de baixa sobre a moeda americana, que
hoje já operou abaixo de R$ 3,10. “Mais um indício de que o BC pode acelerar
a queda do juro no Copom [Comitê de Política Monetária]”. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2017 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 06/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,37Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 67,50Preço base - Integração
Atualizado em: 12/06/2025 09:40