Porto Alegre, 30 de setembro de 2022 – O dólar segue em alta, ainda sem direção definida. As
incertezas globais causadas por um temor de desaceleração da economia mundial e o aumento dos
juros nas economias desenvolvidas, somam-se à iminência das eleições brasileiras e afetam o
real.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o mercado lá fora está muito ruim, com
temor de inflação. O CPE veio alto, o que deve segurar os juros nos Estados Unidos”. Os gastos
pessoais (PCE, na sigla em inglês) subiram 0,4% em agosto ante julho, acima das projeções de
+0,2%.
Nagem entende que o dólar tem tendência altista, “em uma semana de muita sensibilidade lá
fora” e que existe uma preocupação com a reação do atual presidente e candidato à reeleição,
Jair Bolsonaro, a uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das
eleições presidenciais deste domingo.
De acordo com boletim da Ajax Asset, “lá fora, os ativos de risco ensaiam uma recuperação,
com destaque para o recuo das taxas de retorno anual dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos
Estados Unidos). Por aqui, investidores podem ficar mais cautelosos no aguardo das eleições
presidenciais”.
Por volta das 13h56 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,38%, cotado a R$ 5,4140
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
avançava 0,14%, cotado a R$ 5.406,50. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45