Porto Alegre, 16 de outubro de 2023 – O dólar cai. O movimento reflete certa animação com a
China e o início da temporada de balanços nos Estados Unidos, mas o conflito no Oriente Médio
segue no radar.
Para o economista da Guide Research Rafael Pacheco, os balanços nos Estados Unidos e a
injeção de liquidez do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) contribuíram com a
moeda brasileira: “Dólar só não cai mais devido à guerra, e isso gera incertezas”, avalia.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, mercados seguem sem direções únicas. As atenções
se voltam aos discursos do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da
Filadélfia, Patrick Harker. Por aqui, sem eventos internos relevantes, o mercado deverá seguir o
exterior”.
Harker disse, na última sexta, que “que o processo de desinflação segue em andamento. Ele
entende que a política monetária é restritiva e que a sua continuidade permitirá que o processo
de desinflação avance, além de proporcionar um maior equilíbrio no mercado de trabalho. Harker
enfatizou que o acompanhamento sobre a tendência da inflação não pode se ater apenas a uma
leitura mensal, que é normalmente volátil”, explicou a Ajax.
Por volta das 11h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,73% cotado a R$ 5,0504
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em novembro de
2023 recuava 0,67%, cotado a R$ 5.062,50.
As informações da Agência CMA.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2023 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50