Porto Alegre, 10 de novembro de 2015 – Os dados de inflação da China,
sugerindo uma economia mais fraca, e as preocupações com o risco fiscal,
envolvendo a possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, geram um
viés de alta para os mercados de juros e câmbio, no entanto, os leilões de
linha anunciados pelo Banco Central continham o avanço do dólar.
“O mercado está sem volume há dias e, embora os fundamentos apontem para
um dólar acima de R$ 3,80, o BC mostrou que está vigilante e o leilão
programado para hoje à tarde acaba fazendo preço”, diz Jefferson Rugik,
diretor de câmbio da Correparti Corretora.
Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor, também destaca o viés
de alta no mercado externo, mas com o dólar aqui mais acomodado. “O real está
com um comportamento mais forte que o esperado com a eminência de um aumento
de juros nos Estados Unidos e a fraqueza da China. Os US$ 500 milhões dos
leilões, em dia de baixo volume, parecem ajudar”, diz.
Por volta das 14h15, o dólar comercial caía 0,15% a R$ 3,7950 para venda
e o contrato para dezembro caía 0,15% em R$ 3.816,000. A taxa do depósito
interfinanceiro (DI) subia de 15,45% para 15,51%, com giro de R$ 11,360
bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2016, que passava de 14,23% para
14,24%, movimentando R$ 3,175 bilhões. As informações partem da agência
CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 24/07/2025
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/07/2025 11:15