Porto Alegre, 8 de junho de 2016 – A melhora inesperada nas importações
chinesa em maio colabora para que o dólar comercial registre queda de 1,62%,
cotado a R$ 3,3950 na venda, neste início de sessão. A percepção do mercado
é de que está ocorrendo uma recuperação moderada da demanda interna do
principal parceiro comercial do Brasil.
No mês passado, as importações encolheram 0,4% na comparação anual,
para US$ 131,084 bilhões, sendo que em abril o resultado havia sido uma queda
de 10,9%, considerando a mesma base de comparação. “Esse dado dá suporte
para o avanço das commodities e a perda de valor do dólar em termos globais”,
disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Segundo o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva,
as atenções dos agentes hoje se voltam novamente para o exterior. A queda das
importações na China desacelerou fortemente em maio e colabora para a
desvalorização do dólar. No Brasil, seguem no radar os pedidos de prisões da
cúpula do PMDB que são avaliados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“A votação em segundo turno na Câmara da DRU [Desvinculação das
Receitas da União] agendada para hoje também é outro ponto importante. A
ausência do BC [Banco Central] no mercado sugere que o piso de R$ 3,50
defendido pela administração anterior, deixou de ser meta para os atuais
mandatários”, afirmou Silva, em relatório. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 29/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.943,33Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/11/2024 10:30