Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2016 – O dólar comercial encerrou o
pregão em queda de 0,12%, após passar a maior parte da sessão em alta. No
final do dia, a alta perdeu força, prevalecendo o bom humor externo com a
redução da aversão ao risco dos investidores e sobrepondo o corte no rating
do Brasil dado pela agência de classificação de riscos Moody’s.
Segundo Ignácio Crespo, economista da Guide Investimento, o cenário
externo teve mais peso na cotação do câmbio do que as notícias internas.
“Ao longo do dia, o dólar perdeu força frente aos seus principais pares lá
fora, o que levou a perder força ante o real também. Foi muito mais uma
reação externa, não foi um movimento unicamente do real”, afirma Crespo.
A reversão do preço do petróleo que, no meio da tarde, passou a subir
também ajudou a moeda a se desvalorizar ante o real, afirma o economista Waldir
Kiel, que minimiza o impacto da queda do rating brasileiro no dólar. “O
movimento hoje colou lá fora. Não foi nem a Moody’s, o movimento da Moody’s
já era mais do que esperado. Alguns investidores dizem que a Moody’s estava
era atrasada”, diz Kiel.
“Lá fora o mercado está tão volátil quanto aqui”, aponta Kiel.
Segundo
o economista, a moeda norte-americana atingiu seu patamar máximo e a
tendência é continuar a cair nos próximos dias. “O dólar está acumulando
para cair mais”, diz. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
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R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
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Atualizado em: 07/11/2024 17:50