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CÂMBIO: Mesmo com temor de deterioração fiscal, real ganha fôlego

11 de novembro de 2022
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Porto Alegre, 11 de novembro de 2022 – O dólar cai, com rumo definido. A reabertura da economia
chinesa e um movimento de correção conferem algum respiro à moeda brasileira. O cenário,
contudo, segue repleto de incertezas no âmbito fiscal.

De acordo com o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o mercado lá fora
continua favorável para a valorização do real, mas as sinalizações do (senador) Marcelo Castro
(MDB-PI) e da (presidente do PT) Gleisi Hoffmann de R$ 175 bilhões de waiver, falando que tirar o
Bolsa Família do teto é consenso, afetou o real, que ficou atrás dos pares latinos nesta semana”.

“O principal para o Brasil foi a China, e isso sempre ajuda o real. Também tem um certo de
movimentação de correção, mas o ambiente é de cautela com a questão fiscal”, aponta o
economista da Guide Investimentos Rafael Pacheco.

Para a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “a formação ministerial do
presidente eleito foi o principal motivo de aversão ao risco por aqui. Além disso, a escolha de
líderes inclinados a uma maior flexibilidade das regras fiscais do país é o que traz tanta
aversão ao risco. A volatilidade deve continuar”.

Quartaroli explica, porém, que os mercados lá fora abriram com maior apetite ao risco,
apoiados na flexibilização das regras de combate ao Covid na China.

Por volta das 15h58 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,09%, cotado a R$ 5,3370
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em dezembro de
2022 recuava 0,26%, cotado a R$ 5.358,50. As informações são da Agência CMA.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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