Porto Alegre, 26 de novembro de 2021 – Embora tenha perdido fôlego, o
dólar continua em sólida queda. A nova variante do Coronavírus, detectada na
África do Sul e com o primeiro confirmado na Europa (Bélgica), e o já
tradicional imbróglio fiscal doméstico contribuem para o enfraquecimento do
real.
De acordo com o chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, Vanei
Nagem, “além da nova variante da Covid, a inflação nos Estados Unidos mostra
que o Fed terá de aumentar os juros antes do previsto, talvez no próximo
semestre”.
Nagem acredita que os problemas são tão sérios quanto os externos: “O
dólar dificilmente vai ficar abaixo dos R$ 5,30, até reverter a parte fiscal.
Até agora ninguém sabe responder se realmente estourou o teto. A regra do jogo
mudou e quem garante que não irá mudar novamente?”, questiona.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a
nova variante da Covid gerou um aumento da percepção de risco, reforçando a
percepção de inflação global, o que postergaria a recuperação da cadeia
logística. Isso causa uma valorização do dólar”.
Por outro lado, o cenário doméstico continua repleto de incertezas,
capitaneadas pelos precatórios: “A percepção do mercado para a aprovação
da PEC mudou, é de que o planalto não tem votos suficientes para a votação
da próxima semana”, pontua Abdelmalack.
Por volta das 11h48 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,68%, cotado a R$ 5,6030 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em dezembro de 2021 avançava 0,60%, cotado a R$
5.604,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 19/04/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 6,04Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.950,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 950,00Milho Saca
R$ 58,00Preço base - Integração
Atualizado em: 25/04/2024 14:00