Porto Alegre, 12 de julho de 2016 – O dólar comercial é negociado com
queda superior a 1% influenciado pela redução da aversão ao risco no exterior
diante da expectativa de que os bancos centrais das principais economias
deverão dar suporte ao crescimento mundial, especialmente na Ásia. A
operação de swap cambial reverso realizada nessa manhã não é suficiente
para conter a queda do dólar e o Banco Central (BC) pode voltar a intervir no
mercado.
“Espera-se que o Banco Central Europeu [BCE] reforce sua política de
estímulos e isso contribuiu para que a libra se valorizasse ante dólar pela
primeira vez desde a saída do Reino Unido da União Europeia. O mercado
acredita que o banco central da Inglaterra anuncie uma redução de juros na
quinta-feira”, disse o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton
Rosa.
Ainda no exterior, a expectativa de que os bancos centrais do Japão e da
China anunciem nova rodada de estímulos à economia contribuiu para melhorar o
humor dos investidores. No Brasil, Rosa destacou que a percepção de que o
sucessor de Eduardo Cunha na presidência na Câmara poderá ser aliado do
Planalto cria um ambiente otimista para aprovação de medidas importantes para
o ajuste fiscal.
O superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva, alertou
que a desvalorização do dólar comercial na abertura, de 1,17%, a R$ 3,2710
para venda, pode levar o BC a intervir novamente no mercado com uma operação
de swap reverso para limitar o enfraquecimento da moeda norte-americana. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 12/06/2025 09:40