Porto Alegre, 7 de agosto de 2023 – O dólar ganhou força. O movimento é reflexo da piora do
ambiente global, que aguarda novos indicadores, especialmente dos Estados Unidos, para precificar os
próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o exterior tem tom de cautela
prevalecendo, em função das expectativas com os dados de inflação nos Estados Unidos que irão
sair nesta semana”.
Rostagno entende que o mercado precifica uma Selic (taxa básica de juros) terminal mais
reduzida que, aliada aos dados de inflação e IBC-Br que serão divulgados nesta semana, “tendem a
pesar no humor do investidor. A perspectiva não é das mais favoráveis”.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, ações e juros na zona do euro estão em baixa, após
o fraco dado da produção industrial alemã. Ao mesmo tempo, juros dos Treasury Bonds (títulos do
Tesouro dos Estados Unidos) se elevam, o que favorece o dólar. Os ativos locais devem acompanhar
exterior”.
A produção industrial da Alemanha, em junho, teve quedas de 1,5% no comparativo mensal e -1,7%
no anual, abaixo das projeções de -1,5% e -0,2%, respectivamente.
Por volta das 11h17 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,67%, cotado a R$ 4,9079
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 avançava 0,64%, cotado a R$ 4.930,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50