Porto Alegre, 11 de março de 2022 – O dólar opera virou e passou a
subir, volátil. A alta das commodities continua dando suporte ao real, que é
cada vez mais impactado pela pressão inflacionária, em especial pela escalada
no preço dos combustíveis. Por outro lado, a tensão geopolítica segue no
radar e afeta o câmbio.
Para o sócio-diretor da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “a guerra ainda é o
assunto da vez, mas o risco inflacionário se tornou um monstro. A alta do
Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou as expectativas
para que o Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima semana, aumente
a Selic (taxa básica de juros) em 1,25%, embora o consenso do mercado ainda
seja de 1%”. O IPCA aumentou 1,01% em fevereiro ante janeiro.
Nagem acredita que as commodities estão mascarando uma situação econômica
doméstica delicada: “O quadro econômico é muito ruim, apenas a moldura que
é bonita. Não fosse o fluxo estrangeiro gerado pelas commodities, além do
capital especulativo, o dólar estaria perto dos R$ 6,00”, contextualiza.
De acordo com boletim da Ajax Capital, “os ativos de risco devem acompanhar
o exterior, onde se valorizam mesmo com a alta das commodities”.
Há pouco, o dólar comercial subia 0,19%, cotado a R$ 5,0270 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de
2022 avançava 0,16%, cotado a R$ 5.054,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10